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 Marcos Vieira declara que Governo Dilma não respeita o trabalhador

Deputado estadual tucano usou a Tribuna da Alesc para destacar as promessas de campanha que não foram cumpridas e para condenar as ações policiais contra os caminhoneiros

Da Tribuna da Assembleia Legislativa, o deputado estadual Marcos Vieira (PSDB) declarou que repudia as ações de violência contra os caminhoneiros que estão manifestando contra a situação econômica atual, além das condições das estradas brasileiras.

O deputado ainda enumerou uma série de promessas de campanha à presidência da República, feitas pela então candidata Dilma Rousseff, ainda em 2014, e que não foram cumpridas, logo após a eleição. “É uma verdadeira mentira a política econômica do Governo Dilma. Estamos sendo enganados, com sucessivas mentiras e com o descaso com que o Governo Dilma está tratando os trabalhadores”, disse o deputado.

A desvalorização do Real, o aumento dos impostos, a inflação e a balança comercial foram usados pelo deputado Marcos Vieira para mostrar a situação da atual política econômica. “Desde 1994, quando o Real entrou em vigor, a desvalorização foi tanta que atualmente R$ 100,00 valem apenas R$ 22. Sem falar que a candidata Dilma falou que a Educação seria a prioridade e logo após ser eleita cortou R$ 7 bilhões do Ministério da Educação. Também disse que não mexeria nos direitos trabalhistas nem que a vaca tussa, e foi exatamente o que fez logo após a posse. O maior orgulho nacional, a Petrobras, não para de dar sinais de estar totalmente quebrada”, discursou Vieira.

O endividamento público também foi tema de sua crítica. “O que eles fizeram foi apertar o cinto da classe média ao invés de apertar o próprio cinto. Na última década, houve um aumento de despesa na ordem de 10% ao ano. Em 2014, as contas do Governo Central (Tesouro, Banco Central e Previdência Social) registraram o primeiro déficit primário em 18 anos, de R$ 17,24 bilhões de reais”, enumerou.

Ao finalizar, Vieira mostrou capas de jornais diários que registravam a ação policial contra os caminhoneiros. “Estão tratando pais de famílias como bandidos. Esse é o Governo Dilma que se diz sensível com os trabalhadores”, finalizou o deputado.

JUROS E INFLAÇÃO

O QUE A PRESIDENTE DILMA DISSE EM CAMPANHA:

– Dilma falou aos quatro cantos em sua campanha que sua prioridade eram os menos abastados e que iria priorizar o controle da inflação e dos juros.

O que ela fez:

– Um mês depois de eleita confirmou uma alta de juros e uma projeção de inflação de mais de 6% em 2015, que somada à inflação real de 2014, 7.2%, chega a quase 15% em apenas 2 anos. A inflação de fevereiro de 2015 É a maior taxa mensal desde fevereiro de 2003, quando atingiu 2,23%.

LEIS TRABALHISTAS

O QUE DILMA DISSE EM CAMPANHA

Direitos do trabalhador não se mudam nem que a vaca tussa

O QUE ELA FEZ

Em 29 de dezembro, a presidente anunciou um pacote de ajustes nas regras para acesso a abono salarial, seguro-desemprego, seguro desemprego do pescador artesanal, pensão por morte e auxílio-doença

EDUCAÇÃO

O QUE ELA DISSE

“Ao bradarmos ‘Brasil, pátria educadora’ estamos dizendo que a educação será a prioridade das prioridades.”

O QUE ELA FEZ

Bloqueou R$ 7 bilhões do orçamento anual do Ministério da Educação.

TAXA DE JUROS

O QUE ELA DISSE

“Asseguro que esse povo da autonomia do Banco Central quer o modelo anterior. Querem fazer um baita ajuste, um baita superávit primário, aumentar os juros para danar, reduzir empregos e reduzir salário. Para eles, emprego e salário não garantem produtividade”

O QUE ELA FEZ

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevou a taxa básica de juros, a Selic, em 0,5 ponto percentual, passando de 11,75% para 12,25%.

TARIFAÇO

O QUE ELA DISSE

“Não vai haver tarifaço.Pode ter aumento do preço da gasolina, mas não tarifaço”

O QUE ELA FEZ

Anunciou quatro medidas de aumentos de impostos, que devem gerar R$ 20,63 bilhões de aumento da arrecadação para União neste ano. Medidas afetam o preços da gasolina e do álcool, encarecem o crédito para a pessoa física e eleva os tributos sobre as importações.

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