O deputado estadual Marcos Vieira (PSDB) vai participar da sessão ordinária promovida pela Câmara de Vereadores de Xanxerê, no elevado em construção da BR-282, em Xanxerê. O protesto que fechará a rodovia será realizado nesta segunda-feira (17/02), às 7h.
A situação de abandono das obras da BR-282 e a falta de um posicionamento consistente por parte do Governo Federal sobre o reinício dos trabalhos, motivou o presidente da Câmara de Vereadores de Xanxerê, João Paulo Menegatti (PTB), a convocar o ato.
Sensibilizado pela mobilização e em respeito à população de Xanxerê e região o deputado estadual, Marcos Vieira (PSDB), já confirmou a sua presença na sessão. “Esta situação é inadmissível, esta obra começou em julho de 2010, com prazo de execução de 720 dias, os cidadãos de Xanxerê e região não podem pagar pela incompetência do Governo Federal”, destacou. Para Vieira a manifestação da Câmara de Vereadores é legitima e o apoio da comunidade e de todos os segmentos é fundamental para que a obra tenha prosseguimento.
As lideranças locais estão organizando uma série de medidas para que a obra seja concluída. Uma nova empresa ganhou a licitação e as melhorias deveriam ter sido retomadas no dia 15 de janeiro. Conforme informações do Departamento Nacional de infraestrutura de Transportes (Dnit) ela não tem prazo para ser iniciada. Conforme os organizadores a sessão irá discutir a questão das obras e a intenção é mobilizar o maior número de lideranças regionais possível.
Para o deputado Marcos Vieira (PSDB) a única forma das obras saírem do papel é por meio da pressão da população e das lideranças em relação ao Governo Federal e aos executores das melhorias. “A única forma de agilizarmos esse processo é demonstrar a nossa indignação com esse verdadeiro descaso. A sociedade que paga os seus impostos e movimenta a economia não merece passar por uma situação como essa”, complementou o deputado. Vieira afirmou ainda que a paralisação de mais de um ano das obras não tem justificativa. Segundo as lideranças locais se até o dia 28 de fevereiro as obras não recomeçarem, outras mobilizações e manifestos serão organizados.